On the rise and fall of the apnea−hypopnea index: A historical review and critical appraisal.
Pevernagie DA, Gnidovec-Strazisar B, Grote L, Heinzer R, McNicholas WT, Penzel T, Randerath W, Schiza S, Verbraecken J, Arnardotti ES.
J Sleep Res. 2020;00:e13066. doi.org/10.1111/jsr.1
Nos anos 70, a publicação do artigo “The Sleep Apnea Syndromes” de Christian Guilleminault marclou a descoberta de uma nova doença que envolve sérias consequências para a saúde.
A Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) foi mostrada como o distúrbio mais importante entre as síndromes da apneia do sono (SAS). Ao longo do tempo foi demonstrado que a prevalência desse distúrbio atinge proporções de uma epidemia global, com um grane impacto na saúde pública segurança e economia.
Logo no início, uma métrica foi introduzida para quantificar a gravidade da AOS baseada na medida objetiva dos eventos respiratórios durante o sono. O índice de apneia e mais tarde o índice de apneia e hipopneia (IAH), sendo a contagem total de eventos respiratórios durante o sono dividido pelo número de horas dormidas, foi aceito como medida principal para estabelecer o diagnóstico e a gravidade da AOS. Essa revisão resumo a evolução histórica do IAH, o qual foi submetido a várias mudanças, e foi criticado por não capturar características clínicas relevantes da AOS. De fato, a aplicação do IAH como uma variável contínua é baseada no conceito de que ele representa o estado da doença AOS e que as manisfestações clínicas sugestivas da doença são invariavelmente causadas pela AOS se o IAH está cima de um limiar diagnóstico. A avaliação crítica e extensa da literatura mostra que ambas suposições são inválidas. Essa conclusão leva a reconsiderações sobre o papel do IAH como métrica diagnóstica primária da relevância clinica da AOS.
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