Autores: G.J. Lavigne, A. Herrero Babiloni, G. Beetz, C. Dal Fabbro, K. Sutherland, N. Huynh , P.A. Cistulli
Palavras chave: Bruxismo do sono, despertar, cefaleia, avanço mandibular, medicina de precisão
Resumo: Essa revisão crítica tem foco na Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) e seu controle por uma perspectiva odontológica. A AOS é caracterizada por eventos de apneia (cessação da respiração) e hipopneias (redução do fluxo aéreo) durando pelo menos 10 segundos, 5 vezes por hora com uma queda na saturação de oxigênio e/ou aumento no gás carbônico. Pode estar associada com sonolência e fadiga, prejuízo no humor e cognição, complicações cardiometabólicas e aumento do risco de acidentes de trabalho e transportes. Embora a AOS seja diagnosticada por um médico, seu manejo é interdisciplinar.
O papel do dentista inclui: 1) triagem de pacientes para fatores de ricos na AOS (retrognatia, arco atrésico, tonsilas ou língua aumentadas, torus aumentado, escore de Mallampati alto, sono insatisfatório, posição supina de decúbito preferencial, obesidade, hipertensão arterial sistêmica, cefaleia ou dor temporomandibular matinal, bruxismo); 2) indicar para o apropriado profissional de saúde quando indicado; e 3) iniciar o controle da AOS com Aparelhos Intra-orais (AIO), seguido de um companhamento médico e odontológico regular. Adicionalmente às características de desenho e confecção do aparelho, características anatômicas, comportamentais, demográficas e neuropsicológicas podem influenciar a efetividade do tratamento com AIO no controle da AOS.
Dessa forma, o tratamento da AOS deve ser planejado individualmente para cada paciente. Essa revisão levanta alguns dos mecanismos de ação propostos relacionados a efetividade do tratamento com AIO e propõe direções para futuras pesquisas.
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